Ultimamente tenho ouvido desde políticos, comentadores, analistas, especialistas, colunistas, comentadores de bancada a sofistas de balcão de taberna, a opinar sobre toda esta problemática que nos aflige e confesso que a sensação com que fico é que estão todos com um "piquinho a azedo"! Em tom de brincadeira, tenho uma proposta a apresentar.
Então e se fizessemos isto ao contrário! Em vez de andarmos a lutar por manter o máximo de direitos possíveis para todos, passávamos a responsabilidade de tudo isto para cada um de nós isoladamente. A minha teoria é a seguinte:
Quem da 100.000 milhões dá 200.000 milhões! É tudo uma questão de preço!
O Estado retirava todos os benefícios sociais à população, durante os próximos três anos e entregava a cada português €10.000,00 para fazer a sua própria gestão desse dinheiro.
A partir desse momento, o Estado tornava-se superavitário e deixava de precisar dos mercados, criando as condições para que o mesmo pudesse começar a tomar medidas que estimulássem a economia e fomentássem o crescimento. A partir daqui, acabavam-se os problemas da dívida do Estado Português.
A ser assim, cada um de nós garantia antecipadamente o equivalente aos benefícios retirados, pagando um juro muito baixinho, claro, e passava a ser livre de fazer o que quisesse com esse dinheiro, mediante algumas regras, naturalmente, como por exemplo, o pagamento atempado de todos os seus impostos. Assim, criávam-se "mini portugais" em cada português e o Estado passava a comportar-se como uma espécie de FMI interno.
Com o dinheiro que recebia, cada português teria três opções: consomir, poupar ou investir. No final de cada ano, o estado veria o que cada um fez com esse dinheiro e avaliaria o risco, ou seja, a capacidade individual de cada um honrar os seus compromissos. Com isto, cada português passaria a ter o seu próprio "rating". Os portugueses que cumpriram as suas obrigações e que estivessem a gerar valor para si mesmos, passariam a gozar de incentivos que promovessem o seu crescimento. Os que não cumprissem com as suas obrigações, veriam as suas condições revistas/agravadas e passariam a estar sujeitos a restrições na sua despesa.
Ao fim de três anos, fazia-se o balanço e apurava-se o que cada português tinha feito com esse dinheiro.
Quem estivesse falido ou "em default", deixaria de poder votar!
Excelente ideia. Certamente os n/ políticos não estariam interessados em implantar tal programa. Que fazer então? Reformá-loa todos, importar políticos estrangeiros credenciados que implantassem no nosso país modelos testados anteriormente nos seus países e... fazer como no futebol!!!...não importamos jogadores quando não existem jogadores capazes em Portugal???...porque não importamos o modelo Sueco, por exemplo?
ResponderEliminarHummm... interessante o pensamento cada um controlando as suas capacidades gestoras, mas temos um problema social de má gestão, os portugueses consomem mais do que produzem, fomos habituados a muito facilitismos, muitas ajudas, a banca "deu-nos" dinheiro facil em troca de juros, talvez pensando nessa forma que tu ditas (mas sabendo que o interesse da banca era querer ter o poder sobre o povo e o que conseguiu sem controlo), o problema é que o "portuguesinho" não soube gerir muito bem esse dinheiro tentando criar riqueza com ele.
ResponderEliminarVolto a ditar a ideia é "gira" mas... uma questão prevalece na sociedade, nem todos são bons investidores e os que são , são em minoria, por isso desencadeia o endividamento.
Não falando em interesses politicos...
Abraço do colega.
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ResponderEliminarpara uma economia mais credivel, acreditaria que o estado teria de aceitar todo o tipo de recibo na apresentação do irs obrigando assim as pessoas a pedirem facturas de tudo o que seja serviços compras de produtos , tudo... aplicando uma percentagem de 1% de devolução nos 23%, assim haveria um controlo mais universal.
ResponderEliminarUm sugestão ao 78 mil milhoes de euros aprovados pelo FMI/EU , então seria assim:
ResponderEliminarPara além destes 78 mil milhoes deviasse ter pedido mais 5 mil milhoes de euros, os 78 pagavam a divida e os 5 distribuiasse por cada familia Portuguesa, com a obrigação de se gastar dentro do país em serviços e produtos nacionais, gerando uma economia em circulação e não parada como está, ao contrário do que irá ocorrer aqueles que lá estão e que têm a mão nesse dinheiro e vão gasta-lo mal ou usa-lo onde não devem com pagamentos mais altos.
Surgiria assim uma nova classe média não endividada.
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ResponderEliminarA ideia era essa Plâncton. Se quiseres, o sumo do artigo é este. Cada um troca o seu direito de voto, pela sua incapacidade de reverter políticas passadas. Criticar a arrumação da casa dos outros, quando a nossa não está arrumada pode ser fácil, mas não é sério!
ResponderEliminarQuanto a criar incentivos para o pedido de facturas, tens toda a razão. O exemplo brasileiro é bom e está a ter sucesso.
Um abraço